Nikon Coolpix L120

 

Minha amiga Diviana comprou uma Nikon Coolpix L120 e vou aproveitar para fazer uma série de posts sobre esta máquina, assim servirão de dicas a ela que está me saindo uma ótima fotógrafa e a outros amigos e leitores. Começando com uma avaliação de o que se tem em mãos:

Avaliação - Prós x Contras

Nikon Coolpix L120
Nikon Coolpix L120

 

A Nikon Coolpix L120 tudo vê: sua lente de superzoom óptico aproxima 21x os assuntos revelando o que não se enxerga a olho nu, no extremo sem zoom seu largo ângulo favorece a captura de amplas paisagens ou de grupos de pessoas a curta distância, e ela é ainda capaz de fotografar impressionantes detalhes no modo macro, a 1 cm do objeto.
Assim como a Nikon Coolpix L110, sua irmã mais velha, a Nikon L120 possui design anatômico semelhante ao das câmeras avançadas mas, diferente destas, não disponibiliza controle total da exposição e seu alvo são os usuários que preferem fotografar deixando a câmera decidir sobre os ajustes necessários para se conseguir boas fotos.
Fabricada nas cores bronze, vermelha e preta, a bela compacta é alimentada por 4 pilhas formato AA e utiliza os acessíveis cartões SD.

Prós

  • Lente de superzoom 21x, com excepcional ângulo largo de 25 mm equiv.
  • Sensor de 14.1 MP, possibilita fotos de até 28 x 38 com qualidade profissional de impressão
  • LCD de 3 polegadas e de excelente qualidade, constituído por 921.000 pontos
  • Estabilizador para minimizar a produção de imagens tremidas
  • Fotos macro de grande impacto, com a lente a apenas 1 cm dos objetos
  • A Nikon L120 detecta faces, sorrisos, olhos fechados; dispõe de recursos para clarear as sombras sem alterar os brilhos; cria panorâmicas unidas por meio do software, etc.
  • Captura 10 fotos num clique e salva a mais nítida, no combate a imagens tremidas
  • Detecta o movimento do assunto e eleva a velocidade do obturador para evitar fotos borradas
  • O modo Esporte Contínuo tira 15,3 fotos de até 3 MP por segundo (máx. 20 disparos)
  • Flash de alcance favorável à atuação da Nikon L120 em eventos notunos: 6 metros
  • Produz vídeos em HD de até 29 minutos, com som estéreo e zoom óptico
  • Chega a aprox. 520 fotos por carga de baterias NiMH ou 330 com alcalinas, segundo a Nikon
  • Espaço disponível na memória interna superior à média: 102 MB

Contras

  • Sem controles manuais e modos de prioridades, desejáveis em câmeras de seu tipo e preço
  • Não possui visor ocular, útil para economizar bateria ou quando é difícil visualizar pelo LCD
  • Lento modo contínuo na resolução máxima: até 19 fotos de 14 MP ao índice de 0,7 fps
  • É preciso levantar manualmente o flash pop-up da Nikon Coolpix L120 para que ele dispare
  • Por seu porte, seria de se esperar mais tipos de foco além do central e de detecção de face
  • Não elimina olhos vermelhos na revisão pelo LCD de fotos gravadas (apenas ao fotografar)
  • Só duas qualidades de compressão e restritas às fotos no maior tamanho
  • Não produz fotos 3:2, que geram cópias impressas no popular formato 10 x 15 cm

Fonte: ttp://www.cameraversuscamera.com.br/cameras/nl120/ck_nl120.htm

A Objetiva fotográfica

 

As lentes são praticamente a alma da câmera fotográfica. Através dela, a luz penetra pelos seus cristais orientando os raios luminosos de maneira que fiquem ordenados para sensibilizar a captação da película ou sensor. E formar a imagem.
Uma lente (também chamada de objetiva) é formada basicamente de três elementos: um corpo de metal ou outro material de boa resistência, que envolve e protege os elementos internos, os cristais, que constituem o elemento ótico da estrutura, e o diafragma.


Tipos de lentes
A distância focal, medida em milímetros, ex: 24mm x 70 mm é a distância entre o centro ótico da lente e o sensor da câmera. É através dela que classificamos as lentes (além da abertura do diafragma. ex: f/2.8
Lentes grande angular
As objetivas com distâncias focais inferiores a aproximadamente 40mm são consideradas grande angular, pois oferecem um amplo campo de visão, ou seja, com seu uso podemos enquadrar grandes áreas a uma curta distância. São indispensáveis para fotografias em locais fechados, como festas e formaturas.



Lentes normais
As objetivas com distâncias focais entre 40mm e 60mm, aproximadamente, são consideradas lentes normais, pois produzem imagens muito próximas da visão humana.



As teleobjetivas
As lentes que possuem distâncias focais superiores a 60mm são consideradas teleobjetivas, por aproximarem muito as imagens e oferecerem um pequeno ângulo de visão. São essenciais para fotografias de assuntos muito distantes, e são muito usadas em fotos de esportes e natureza.



Lentes Zoom
As lentes zoom possuem distância focal variável, sendo por isso muito versáteis e práticas por nos possibilitar fazer vários tipos de enquadramento com um único equipamento. Antigamente, a maioria das lentes tinham comprimento focal fixo. Atualmente, ainda há diversos modelos como estes, mas as lentes com zoom marcam presença.
Para entender o que é o zoom, pense no seguinte: ao falarmos que uma objetiva tem 4X de zoom, por exemplo, estamos querendo dizer que a relação entre sua distância focal mais longa e sua mais curta equivale a 3, como a lente mostrada no topo da página (300/70=4, aproximadamente).

 


O diafragma
O diafragma fotográfico é uma estrutura que se encontra no interior de todas as objetivas, e tem o papel de controlar a quantidade de luz que passa através dela. Ele é composto por um conjunto de lâminas finas e justapostas, que se abem e fecham para controlar a quantidade de luz. Para um melhor entendimento, pense como se a objetiva fosse o olho humano e o diafragma fosse a pupila.

 


Então, um outro fator importante em uma objetiva se refere à abertura de seu diafragma. Esta abertura é medida por números f (f/1.4, f/1.8, f/2, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11....), que possuem natureza inversa (quanto menor o número f, maior será a abertura do diafragma, possibilitando maior incidência de luz, e vice-versa). Cada número maior representa a metade da luz que a abertura anterior permite passar. Ex.: f/8 deixa passar a metade da luz de f/5.6 (um ponto abaixo), e o dobro de f/11 (um ponto acima).
Dica:
Ao escolher uma objetiva, tenha em mente que tipo de trabalho você vai se dedicar!
Normalmente uma lente que oferece uma menor distância tipo 18mm e maior tipo 200mm no mesmo corpo, e com uma abertura considerável tipo f/ 2.8 , você tem uma mista que te oferece uma curta distancia do objeto e ao mesmo tempo uma longa distância do assunto. 2 em 1.
É muito importante prestar atenção à abertura máxima, que corresponde ao número f exibido normalmente na parte frontal da objetiva. Em lentes zoom, você verá dois números f. Ex.: em uma lente 18-55mm com a abertura indicada de "1:3.5-5.6", o 3.5 corresponderá à maior abertura possível quando a lente estiver com 18mm, enquanto o 5.6 corresponderá à maior abertura quando a lente estiver com 55mm, havendo aberturas medianas nas outras distâncias focais entre 18 e 55mm.

Minha Câmera no Manual ou Automático?

Este tema foi colocado pelo fotógrafo Fred Valetim e resume muito do que me perguntaram nesta semana, parabéns ao Fred.

Existe um mito que fotógrafos profissionais não usam sua máquina nos modos pré-definidos como prioridade de abertura (A), prioridade de velocidade(S) entre outros, somente no modo manual, outro mito é que  fotógrafos profissionais não usam recursos automáticos da câmera. Na verdade eu penso o contrário. Um dos requisitos de um bom fotógrafo é ter domínio sobre seu equipamento, um bom fotógrafo lança mão de todos os recursos de sua máquina inclusive os recursos automáticos. Se eu tenho uma Ferrari nas mãos com um motor de quinhentos ou um milhão cavalos, pra que eu vou dirigir somente de 1ª ou 2ª marchas?
O modo que vou usar minha câmera depende muito da situação, algumas vezes uso no modo de prioridade de abertura, outras em prioridade de velocidade e às vezes em manual, o que vai me fazer definir o modo vai ser a cena, o clima ou a técnica que vou usar. Minhas câmeras fotográficas sofreram muito na minha mão antes do primeiro trabalho, tive que fazer vários testes e conhecer bem o comportamento dos seus sistemas de medição, foco e cor, eu precisava saber como elas se comportavam em diversas cenas de pouca ou muita luz.
Vou dar um exemplo. Se eu vou fazer fotos de um evento em externa que geralmente tem muita luz na maioria das situações não terei que me preocupar com a velocidade do obturador e sim com a abertura da lente dependendo do efeito que eu quero, então quanto menos coisas eu precisar me preocupar melhor porque eu quero estar envolvido na cena e no clima do momento, quero ver a expressão de cada rosto no meu enquadramento, direção da luz, o que está na sombra, composição da cena, equilíbrio, tom, textura e uma infinidade de coisas que quase sempre vou ter segundos pra verificar antes de fazer o click. Então vou lançar mão de todos os recursos que a tecnologia da minha máquina puder me dar na hora, eu paguei caro por esses recursos e teve uns caras que gastaram muito cérebro pra fazer essas geringonças funcionarem, nesse caso não quero me preocupar com a velocidade, eu vou fazer sim uma rápida verificação, mas posso perder o momento “X” se tiver que ajustar tudo no manual, então eu digo para minha máquina: “Você se preocupe com a velocidade e que eu vejo o resto. Ok?” E assim funcionamos bem.
O importante aqui é você saber  como funciona cada recurso da sua câmera e se ele funciona bem, sabendo isso você vai saber intervir quando o recurso não der certo e ai sim um modo manual onde você terá que ajustar tudo dará muito certo. Agora se você não souber para que serve um modo FP de sincronismo do seu flash ou para que serve uma compensação de exposição e a que técnica se aplica, será como usar uma Ferrari para dar uma voltinha no quarteirão a 20 km/h.
Uma pessoa  fez o seguinte comentário: "Flash incorporado em uma câmera profissional é uma piada" Provavelmente ele não sabe que no modo COMANDER da máquina que ele se referia  pode ser usado para disparar vários outros flashes dedicados sem que a luz do incorporado afete o assunto, é um recurso fantástico, já ouvi várias outros equívocos sobre isso e geralmente percebe-se que isso acontece por falta de conhecimento.
Procure saber os recursos de sua máquina, teste todos os modos automáticos e faça comparações. Tente entender como que sua câmera está vendo e interpretando a cena e use esses recursos, mas lembre que quem irá colocar emoção na imagem é você, não os recursos de sua máquina. É você que deve estar no comando.

Fonte: Fred Valetim Fotógrafo

http://www.segredosdafotografia.com/

Dicas de Fotos Sequenciais

 

Dicas utilizando o Photoshop.

01. Será necessário que você posicione sua câmera em um lugar fixo, se possível em um tripé para realizar este efeito, com a câmera posicionada fotografe a pessoa (que pode ser até você) em uma posição como na primeira imagem da sequência abaixo, logo após troque de posição (talvez até de roupa) e tire outra foto (é muito importante que a câmera permaneça na mesma posição em que a foto anterior foi tirada), faça isto quantas vezes achar necessário, neste tutorial foram feitas duas fotos como pode ser visto abaixo.

02. No Photoshop pressione Ctrl+O e abra a primeira foto, pressione Ctrl+O novamente e abra a segunda foto, pressione Ctrl+A para selecionar o conteúdo da imagem, Ctrl+C para copiar, volte a imagem 1 e pressione Ctrl+V para colar, seu documento e sua paleta de layers devem ficar como na imagem abaixo.

03. Na imagem que ficou na layer de cima (na paleta de layers), mude o modo de blend para Overlay para que você possa ver a diferença entre as duas fotos com clareza.

04. Pressione a letra E do teclado para selecionar a Eraser Tool, escolha um brush de tamanho médio e pontas suaves, passe em todas as áreas da imagem preservando apenas a imagem da pessoa clonada.

05. Sua imagem e paleta de layers devem ficar parecidas com as da foto abaixo.

06. Mude o modo de blend da layer para Normal novamente, sua imagem deve ficar como a da foto abaixo.

07. Outros resultados com a mesma técnica.




Máquina Fotográfica Reflex - SLR & TLR

 

Apesar de lidarem com fotografia digital, muitas pessoas não sabem o que é uma máquina fotográfica reflex.

Uma máquina reflex é uma máquina fotográfica na qual a imagem que é vista através do visor é obtida a partir da própria lente da câmara, através do reflexo sobre um sistema de espelhos internos.

Existem dois tipos de máquinas fotográficas reflex: as SLR (Reflex de uma objetiva) e as TLR (Reflex de duas objetivas).

MÁQUINA FOTOGRÁFICA REFLEX SLR

Na máquina fotográfica reflex, a imagem atinge um espelho (2), depois de passar pelas lentes (1). Então, parte da imagem é projetada para cima na direção de uma série de lentes e prismas até atingir o visor (8) e a outra parte atravessa o espelho na direção do diafragma (3) – no caso da máquina ser de filme – e, de seguida, atinge o sensor ou filme (4). Ver a figura seguinte.

MÁQUINA FOTOGRÁFICA REFLEX TLR

No caso da máquina fotográfica TLR, existem duas lentes: uma para formar a imagem do visor e outra para formar a imagem que atingirá o filme. A primeira imagem deste artigo mostra uma máquina fotográfica reflex TLR.

Foto montagem

E então turma, estão treinando? Aqui cabe uma dica que os fotógrafos de filme sabem de cor, estas fotos podem ser feitas na mesa, ou seja com o ampliador, você tem monta e remonta.
Quem tiver alguma dúvida sobre este ou outro tema eu aceito sugestão!
mot_2mot_1

Pescadores da natureza

DSC05518DSC05540DSC05656

Não perca a cabeça…

 

Sem nenhum demérito, sabemos que brigamos mais na edição de nossas imagens que para fazer as fotos. As fotos estão prontas e é hora de “encaixar” no boneco, review, lance, protótipo ou como queira chamar, hora do editor sair cortando pernas, braços e cabeças para literalmente caber na edição. Vemos então os nossos trabalhos serem mutilados, mas este é o meio e esta é a forma, já sabíamos disto no começo do trabalho, resta dar uma opinião aqui e outra ali e aceitar o restante imposto.

Mas o que tem se tornado cada vez mais comum, é o próprio fotógrafo cortar a foto feita por ele, sem muita atenção ao que se presta o trabalho. Normalmente para a divulgação de uma marca, produto ou serviço. O observador do outro lado da revista, no caso o leitor, será influenciado diretamente pelo seu trabalho, ou não.

Os cortes são necessários, mas a dica é que aconteça o que acontecer não perca a cabeça, quando possível corte e pernas e pés, mãos e braços, mas não corte a cabeça da(o) modelo.

Na hora de fazer as fotos use técnicas que “encurtam” a imagem, como dobrar pernas e braços.

image

Se for preciso corte o mínimo, observe que o corte foi no braço, mas permaneceu a linear, quando você está olhando a imagem o cérebro complementa a imagem automaticamente.

image

Fechar os cotovelos faz uma grande diferença.

model4

O erro começa quando você começa a cortar cabeças, a sua será a próxima

model3

Observe nas duas imagens abaixo como funciona o cérebro humano, ao cortar os pés você não percebe muita diferença, mas um leve corte na cabeça e a imagem perde parte do sentido de orientação.

model001corte pescorte cabeca

Paquistão – Outubro 2005

 

O mais violento terremoto registrado até então, atinge o Paquistão que já se dizimava entre inúmeros conflitos, a WFP e a Cruz Vermelha Internacional emitiram apelo a voluntários de todas as partes do mundo, que atenderam prontamente. Os acampamentos eram como Torre de Babel, mas o idioma único era o da ajuda humanitária.

PAK_22102005

Sem o pessoal de campo, não existe registro e nem informação real

PAK_22102005-3PAK_22102005-1

PAK_22102005-12PAK_22102005-11PAK_22102005-10PAK_22102005-8PAK_22102005-5PAK_22102005-7PAK_22102005-6

PAK_22102005-9PAK_22102005-4PAK_22102005-2