Mais uma gafe litarária da America do Norte

No meio desta semana uma reportagem capa de revista americana me chamou a atenção, versava sobre alguns países de África como “Futuro ponto de bons negócios”, resolvi ler, antecipando a minha curiosidade percebi de cara que o nome da capital de dois países estavam errados...relevei, para quem tem Buenos Aires como capital do Brasil, isto não é nada. Só gostaria de dizer que:

1- Cabinda não é um país e sim uma província de Angola – uma das mais lindas províncias – está separada fisicamente pelo rio, mas é província de Angola de igual forma.

2- Cabo Verde é um país constituído por 10 ilhas e não uma ilhota (meu Deus...)

Para não tomar muito tempo dou minha ultima opinião, já que querem publicar alguma matéria sobre países e continentes que vocês nem sabem onde ficam, porque não contratam jornalistas locais?? Evitaria estes dissabores e a referência de literatos estúpidos que vocês insistem em manter.

Como todos sabem , sou apaixonado por África, não somente por ter vivido neste continente nos momentos de crises de vários países, guerras civis, pós-guerra, destruição, resignação e recuperação, mas principalmente por enxergar o que de melhor se extrai da criação portuguesa, a língua, onde a criação se tornou maior que a criatura, nem mesmo os colonizadores faziam ideia das dimensões que atingiriam, soubesse teriam patenteado a língua e Portugal seria hoje detentor dos maiores tesouros, se bem que o é pelo orgulho de sua contribuição ao universo. Nos maiores momentos de dificuldade de minha vida, relembro o sentido da vida africana – superação, alegria e família.

A grande maioria dos países africanos, tem a nós brasileiros como povo irmão, de fato somos, então evite ser confundido com um gringo e leia um pouco sobre África, países encantadores e promessa de cultura pura.

MPLA diz que Luanda não será o Cairo

O Cairo em Luanda? O MPLA diz não temer, em Angola, o que se passa no Norte de África, mas o Governo tem inviabilizado quaisquer tentativas de realização de manifestações no país.
Depois das fortes contestações contra os governos dos presidentes da Tunísia, Egipto e Líbia, está a ser convocada através da internet, num email, intitulado “A Nova Revolução do Povo Angolano”, uma manifestação de protesto contra o regime do Presidente da República, a ter lugar a sete de Março, de Cabinda ao Cunene.
Ainda não há um rosto visível a assumir a autoria deste acto, o que faz com que muitos cidadãos se resguardem a iniciativa. No email intitulado “A Nova Revolução do Povo Angolano”, exige-se o abandono do poder pelo Presidente angolano para se promoverem mudanças na constituição de forma a abolir as leis que restringem a actividade política em Angola.
O MPLA disse, na voz do seu secretário para Informação, que não acredita que situações semelhantes a dos países do norte de África aconteçam na parte sul do continente, em particular em Angola. Rui Falcão Pinto de Andrade sustenta que José Eduardo dos Santos é um factor de estabilidade para o partido no poder e que, ao contrário do Norte de África, mais a Sul há democracias.
E apesar de essas democracias, angolana incluída, reconhecem o direito constitucional à manifestação, o MPLA fez uma advertência à população. Julião Mateus Paulo, “ Dino Matross”, Secretário geral do partido dos camaradas, afirmou que serão tomadas medidas contra quem eventualmente venha a fazer uma manifestação.
As ameaças feitas por Dino Matross, segundo comentários em alguns círculos da sociedade angolana, alimentam especulações de que as autoridades darão luz verde as forças da ordem para contraporem eventuais iniciativas.
Na semana passada a polícia nacional em Cabinda abortou uma manifestação de jovens em Cabinda que queriam saudar a independência do sul do Sudão. Antes, foi interrompida outra manifestação protagonizada por ex-trabalhadores angolanos na antiga RDA. E no Huambo, um forte contingente policial, inviabilizou uma manifestação convocada pela UNITA, na semana passada.
Angola ficou privada do sinal da Internet durante largas horas, desde a tarde da última quarta-feira. A queda do sinal da Internet, afectou sobretudo as páginas sociais. Até ao momento ainda não houve um pronunciamento oficial da parte da Angola TELECOM, empresa angolana de Telecomunicações a esclarecer o sucedido. Algumas fontes avançam que terá sido apenas uma avaria no sistema de fibra óptica para a transmissão dados.

Em Setembro, o presidente angolano atinge 32 ano de poder.

Fonte: VOA