Comida de Avião

Uma mania de quem gosta de escrever é achar que tudo merece um escrito, merece? Não sei, vamos ver no que vai dar este aqui. Nada sério ou polemico, alguma coisa light para encerrar o dia e livrar os pensamentos da rotina do trabalho.

São muitos os amigos e leitores que certamente viajam de um lado para o outro de avião, vôos nacionais ou internacionais, neste caso mais os internacionais, onde servem todas as refeições de um dia normal, incluindo os lanches da manhã e da tarde.

Normalmente são 5 refeições para os vôos transatlânticos de 10 a 12 horas e pelo menos 3 para os de 8 horas, prepare-se para colocar sua imaginação fertilizada e fosfatizada para funcionar, pois serão todas iguais, no aroma e paladar é claro. Costumo dizer que são porções de isopor, que podem vir com pitadas de sal ou carameladas de açúcar dependendo o horário que é servida, mas no fundo a base é isopor.

São nestas horas que trato rapidamente de lembrar dos sabores dos pratos que minha esposa prepara e literalmente finjo que estou comendo uma maravilhosa picanha com gordurinha dourada, ou um pedaço do pudim que só ela sabe preparar. É necessário imaginação, ou um pouco de habilidade e criar temperos diferentes.

No meu histórico poucas as refeições foram dignas de sabor e é claro que fiz a  foto para registrar que nem tudo é isopor. montei então a galeria do melhor do fast-food aéreo:








PENSAMENTO PADRÃO


O pensamento pode voar, mas a mente gosta mesmo é de uma prisão. A mente gosta de prender-se voluntariamente a tudo o que não muda, ao que permanece, ao que se repete e ao que é sempre igual. Por isso, a mente adora lembranças e memórias. Porque o passado já passou e não pode ser mais mudado. O passado é permanente. A mente acha isso o máximo. É como administrar uma empresa onde nada pode dar errado. O medo da mente é justamente este, administrar imprevistos.

Outra coisa que a mente ama de paixão é o padrão, porque como o nome já diz, o padrão não muda. Um metro, uma hora, o mesmo caminho para o trabalho, voltar ao mesmo restaurante e sentar à mesma mesa, são padrões que toda mente humana gosta de repetir. Ah, que prazer que a mente sente quando a bunda senta na mesma cadeira que sentou na aula anterior! A repetição dá segurança, porque cria a falsa ilusão de que nada vai mudar. E se nada mudar, nada de ruim poderá acontecer. Tudo será igual, com o mesmo final feliz, como antes.

Crianças adoram ver filmes mil vezes porque se sentem seguras, porque podem antecipar as próximas cenas (se na vida fosse assim…) e porque têm certeza de como a história terminará. Já as mentes adultas, especialmente as obsessivas em qualquer grau, adoram a matemática. A matemática é a única ciência exata e imutável. Enquanto a física e química, a biologia, por exemplo, estão sujeitas a variáveis da vida real, a matemática continua igual. Daí o fato de que toda mente obsessiva gosta de contar, manipular números. As contas são sempre exatas, não mudam. E se você contar todos os passos e chegar direitinho à padaria com seus mil passos, então, podemos concluir nada vai dar errado no seu dia. Certo? Errado.

Errado porque a mente vive num mundo irreal. Mundo da mente é como caspa, só existe na sua cabeça. Tudo é mera ilusão. E, com perdão do excesso de realidade fisiológica, o mundo está nem aí pras suas ilusões mentais. Como o mundo já provou, uma batida de asas de borboleta na África pode influenciar mais a ocorrência de um tsunami na Ásia do que sua contagem de azulejos no banheiro. Porque a borboleta é real e seu pensamento, não.

O problema é que a mente não quer nem saber disso e provavelmente muitos já terão abandonado este texto nas primeiras linhas. Espertos, porque sabem que vou contar um segredo sobre eles: a mente fabrica alças. Sim, alças, onde ela, a mente, possa se apegar. Uma alça, como aquela que você segura no carro, onde a gente segura a vida quando o motorista não é de confiança. Como o santo antonio dos jipes. A alça pode ser um nome, um amuleto, uma mania, uma repetição qualquer. A mente é chata, mas criativa, e assim, inventou a alça-sem-mala. Nesta alça ela se apega até a morte.

É uma crença, um dogma, uma frase feita, um chavão, um lugar-comum: “Angélica ficou mais bonita depois que teve filho”; “Vaso ruim não quebra”; Qualquer alça é boa pra mente: “A cadeia é a universidade do crime”, “Direituzumanu só tem bandidu”… Se a mente se acha fraca, ela inventa uma alça para se sentir forte, tipo: “Sou feia, mas tô na moda”.

A mente inventa que se a pessoa perder dez quilos vai ser feliz e tudo vai dar certo na vida. Troca nomenclaturas, pra se sentir por cima. Porque uma coisa é dizer que você tem TOC e outra coisa é assumir que você é um obsessivo chato, que ninguém agüenta conviver a seu lado e por isso você precisa de tratamento sério com remédio e tudo mais. A mente inventa alças pra não cair em si. Mas cair em si é a única forma de tomar consciência – primeiro passo para melhorar.

Portanto, remova todas as alças. Caia. Caia em si. Tá gordo? Ta gordo, então, vamos emagracer. Tá infeliz? Sai dessa, viva a vida, aproveite. Tá duro? ‘Bora ganhar dinheiro’. Só não fique aí, com essa cara de passageiro do circular da eternidade, vendo a vida passar na fresta da janelinha de um ônibus cheio, segurando firme na alça do medo, pois você tem que dar o sinal e descer para a liberdade do imprevisível.

Explorando a sua câmera fotográfica


Você conhece todos os benefícios que sua câmera pode oferecer? Se conhece ótimo, então passe agora a descobrir o que mais você pode fazer com ela além do que é habitual. Trata-se de fazer laboratórios simples, por exemplo, experimente em uma noite de fogos de artifício (festas de final de ano) aumentar ao máximo a velocidade de abertura do obturador, ASA 200, permaneça estático e dispare focando os fogos, o resultado será este:

Esta primeira foto me rendeu o premio 5 Estrelas em Foto Livre por sua textura plástica e as demais foram muito apreciadas.

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Dicas de fotografia - Mesa Still caseira

Uma ótima fonte de renda para fotógrafos amadores e profissionais e fotos de produtos para catálogos, folders e sites de internet.

produtos
São diversos os produtos que hoje são lançados em novos catálogos, um cliente potencial é o mercado de pequeno porte ai ao seu lado, estes comércios geram seus folhetos promocionais em gráficas e é necessário ter o material fotográfico para produzir este material.


Para este tipo de trabalho uma mesa fotográfica ou "Mesa de Still" irá proporcionar grandes recursos e qualidade a seus trabalhos, desde que voce possa pagar por ela, o preço médio está em dois mil Reais e existem os mais diferentes modelos.

 


mesa still mesa

Muito caro? Então vamos providenciar uma Mesa Still Caseira! Fature com seus clientes, se especialize e poderá comprar uma profissional. Veja como pode ser feito:

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Simples assim, voce pode ainda incrementar colocando uma iluminação fria sobreposta - uma lampada fluorescente.  Lembrar sempre que o básico é que ajuda nos primeiros passos.

Dicas de fotografia - Fundo da foto

Existem vários termos técnicos para definir o tipo, iluminação e textura do fundo da foto, mas a dica na prática é simples para quem está começando, procure um fundo que destaque o objetivo da foto que você está fazendo, veja como na foto abaixo os cabelos dos dois jovens se perdem no fundo. Um fundo branco para esta P&B os destacaria com perfeição, que facilmente podem ser uma parede ou mesmo um lençol ou cortina na parede. Observe as cores do seu objetivo e procure um fundo que não tenha o mesmo tom.

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Dicas de fotografia – Iluminação


O momento sem dúvida é muito lindo, o casal sempre lembrará do fotografo que fez esta foto, para nunca mais contratá-lo para nada. Claro que existem os modernistas que dizem que esta é uma fotografia-arte, na minha opinião é fotografia-mal feita.

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A iluminação é o BEM e o MAL do fotógrafo, por isso fique atento, não faça uma foto com a fonte de iluminação “queimando” a objetiva, ou mude o casal de lado ou mude você a sua posição.

O que mais pode ser feito nesta ocasião? Vai ai uma dica para você brincar com sua máquina e descobrir as potencialidades dela, use o flash! Ele servirá de contra-luz. Não estranhe se ver alguém usando o flash em pleno sol na praia, é provável que seja uma foto utilizando contra-luz.

Dicas de fotografia - Reaproveitando um trabalho

Nem sempre dispomos de fotografias específicas sobre um tema ou de tempo para fazê-las, nesta hora vale a pena recorrer aos seus trabalhos já realizados e buscar o motivo ali no meio de tantas imagens, selecione o pbjetivo e trabalhe um pouco a imagem, voce acaba de criar uma nova imagem, nova sim por ter mudado as características iniciais.

Vale lembrar, o que sempre digo, quanto menos mexer na fotografia é melhor, o valor do original está em ser original. No post anterior eu utilizei uma imagem e gerei 3 recortes, observe agora esta nova imagem que coloco abaixo.... esta também faz parte da mesma fotografia daquela postagem.






Bons clicks e fique a vontade para comentar ou fazer os seus questionamentos.

Dicas de foto para trabalho

Entre tantas definições, vou resumir dizendo que “foto para trabalho” é uma série de fotos feitas sobre um mesmo tema, preferencialmente no mesmo dia e local, para que possam ser trabalhadas e apresentadas.

Supondo que você queira fazer uma matéria, encarte ou outro material sobre artesãos, escolha o local onde poderá encontrar farto material, pelo menos 2 ou 3 artesões do assunto em questão. Faça fotos variadas imaginando o escrito ou o descritivo, faça cada foto e mentalmente inclua ela dentro do seu texto – contextualize a sua idéia.

O ideal é que faça as fotos com a luz natural, ou seja, durante o dia, lembrando que como o objeto estará sobre uma mesa ou base na altura de uma mesa, você poderá fazer fotos circulando esta mesa com a câmera baixa. Os melhores horários para este tipo de foto é das 12:00 às 14:00 horas, assim teremos menos sobras.

Lembre-se que seu trabalho deverá evoluir, então faça fotos com mínimos 3Mb, na verdade eu particularmente trabalho nestes casos com fotos de 9Mb, já descobri detalhes que pude ampliar e transformar em recorte de foto com mais importância que a foto foco.

Coloco abaixo alguns exemplos do que tratei nesta rápida matéria, observe os detalhes.









Observe com atenção e verá que as 3 ultimas fotos são recortes da foto inicial, estas foram apenas recortadas, mas se forem trabalhadas não parecerão em nada com a original. Muito do bom resultado de um trabalho fotgráfico está na criatividade do fotógrafo.

Bons cliks!

O Meu Pai

Já faz algum tempo que rascunho uns escritos em referencia a meu pai, de quem herdei o nome completo, além do gênio e da coragem de começar uma nova vida a cada novo dia, mas não pense o leitor que é tarefa fácil, nem está sendo. Já faz tantos anos que ele se foi e todos os dias quando olho para a sua foto na parede de meu escritório em casa, digo “boa noite meu velho”, várias foram as vezes que respirei fundo buscando ar que faltava e senti o seu perfume ou como ele gostava de dizer “o seu pafun”.

Para buscar inspiração eu recorri ao livro “Antes do Banquete das Traças” da autora Ângela Maria de Paiva Gondim, minha tia, irmã de meu pai e portadora de uma luz grandiosa, lendo o capítulo que minha tia escreve sobre o seu irmão Sérgio, descobri que também lhe faltaram palavras tanto quanto a mim, transcrevo a seguir.

Para Falar do Mano Sérgio

Eu precisaria de um pincel com as cores da alegria, uma brisa mais rápida do que as cilindradas de uma moto 125. Eu precisaria de uma colherinha de irreverência, uma pitada do perdão que nem sempre dei, uma boa dose do carinho com que ele tratava a “Nêga dourada” e muitas gotas das lágrimas que tantas vezes engoli.

Eu precisaria de uma tinta onde houvesse uma mistura de coragem, paciência e compreensão. Eu precisaria também de uma mente aberta para ver nos outros as mil coisas bonitas que cada um tem. Eu precisaria de um amor ainda maior, sim, MAIOR, maior que a dor, do que a tristeza... Maior do que a morte.

Que me perdoem Silvia, Violeta, Alci Neto, Sérgio Jr., Roberta, Camélia e Luciana, mas eu não consigo. Quem sabe um dia...
(Antes do Banquete das Traças - 2009 - Angela Maria de Paiva Gondim - Pg 51)
De muito que vivi ao lado dele e do que tantas pessoas já tentaram também, ninguém conseguiu em palavras descrever a força do companherismo que aquele homem transmitia a todos a sua volta, em toda a sua existência niguém ao seu lado sentia-se sozinho, ele estava lá.

Como fotógrafo recorri a meus históricos, arquivos e acervos pessoais buscando uma de suas fotos que de forma emblemática pudesse traduzir o amor, carinho e atenção que meu pai servia a todos. Nada.... nenhum de meus trabalhos serviria.

Assim foi que passeando entre os trabalhos de amigos fotógrafos de Portugal eu me deparei com o trabalho que apresento a seguir:

pai e filho
(http://olhares.aeiou.pt/father_and_son_foto1449354.html)

Esta trabalho é de autoria da Giselle Siedschlag, que em minha análise possui o dom que poucos fotógrafos conseguem ter, sensibilidade intuitiva, isto nem se trata de dar o crédito ao autor, mas de dar o devido reconhecimento a quem de fato tem a arte nos olhos.
Bom, mas continuando com o que eu falava sobre meu pai, tai a foto da Giselle que me mostra exatamente o que foi o meu pai em minha vida, um companehiro mais que amigo irmão, que soube me educar com doutrina e seriedade, sem nunca faltar amor e o carinho do ombro amigo quando as coisas não davam certo.

Este que segue é o meu pai. Etérno pai, fiz questão de não trabalhar a foto, deixa ai o original, como ele sempre o foi - origianl e único.

pai

Com saudades e amor.
Teu filho