Não perca a cabeça…

 

Sem nenhum demérito, sabemos que brigamos mais na edição de nossas imagens que para fazer as fotos. As fotos estão prontas e é hora de “encaixar” no boneco, review, lance, protótipo ou como queira chamar, hora do editor sair cortando pernas, braços e cabeças para literalmente caber na edição. Vemos então os nossos trabalhos serem mutilados, mas este é o meio e esta é a forma, já sabíamos disto no começo do trabalho, resta dar uma opinião aqui e outra ali e aceitar o restante imposto.

Mas o que tem se tornado cada vez mais comum, é o próprio fotógrafo cortar a foto feita por ele, sem muita atenção ao que se presta o trabalho. Normalmente para a divulgação de uma marca, produto ou serviço. O observador do outro lado da revista, no caso o leitor, será influenciado diretamente pelo seu trabalho, ou não.

Os cortes são necessários, mas a dica é que aconteça o que acontecer não perca a cabeça, quando possível corte e pernas e pés, mãos e braços, mas não corte a cabeça da(o) modelo.

Na hora de fazer as fotos use técnicas que “encurtam” a imagem, como dobrar pernas e braços.

image

Se for preciso corte o mínimo, observe que o corte foi no braço, mas permaneceu a linear, quando você está olhando a imagem o cérebro complementa a imagem automaticamente.

image

Fechar os cotovelos faz uma grande diferença.

model4

O erro começa quando você começa a cortar cabeças, a sua será a próxima

model3

Observe nas duas imagens abaixo como funciona o cérebro humano, ao cortar os pés você não percebe muita diferença, mas um leve corte na cabeça e a imagem perde parte do sentido de orientação.

model001corte pescorte cabeca

2 comentários:

  1. Sérgio você acaba de iluminar meu trabalho!!! Eu vou agora mesmo refazer umas provas que iria levar na sexta para a agência, você tem razão, fica diferente pra além dos olhos! Li uma vez numa poublicação espanhola algo sobre isso, mas nunca me liguei.
    beijo
    Camila H.

    ResponderExcluir
  2. Que aula deu! Assim, vamos aprendendo, aos poucos, a melhorar nossa brincadeira. Quando digo nós, me refiro a quem, como eu, não usa o ato de fotografar, profissionalmente.

    Bjs.

    ResponderExcluir

Deixe aqui o teu comentário.